sábado, 30 de março de 2013

A Formação dos Professores e as Novas Tecnologias



"Dominando as linguagens utilizadas pelas tecnologias que estão à sua volta e buscando constantemente  um maior número de informações e conhecimentos através da formação continuada, podendo – em conjunto com seus alunos – descobrir,compreender, interagir e contribuir para modificar o mundo que os cerca. Alguns pesquisadores têm demonstrado que a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação como ferramenta, traz uma enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo a concepção de educação que perpassa qualquer atividade escolar. 

Para Moran (1997), os Meios de Comunicação desempenham importante papel educativo, transformando-se, na prática, numa segunda escola, paralela à convencional. Neste caso, os Meios são processos eficientes de educação informação, porque ensinam de forma atraente e voluntária. 

Hoje a sociedade vive uma situação nova, a revolução tecnológica sobre a produção e socialização do conhecimento e formação de profissionais. Conforme Masetto (2003, p. 13), “o desenvolvimento tecnológico afeta dois aspectos que são o coração da própria universidade: a produção e divulgação do conhecimento e a revisão das carreiras profissionais”. 

Outra grande preocupação da universidade é a formação de professores para melhorar a qualidade do ensino, tanto superior, como Fundamental e Médio. Para isso, é necessária uma formação continuada para atualizar esses profissionais da educação. Hoje a escola necessita de profissionais intercambiáveis que combinem imaginação e ação; que estejam aptos para buscar novas informações, saber trabalhar com os novos recursos e interpretar todas as informações jogadas através das mídias, enquanto isso o professor deve trabalhar em sala de aula junto com os alunos a interpretar dados, relacioná-los e contextualizá-los, assumindo assim o papel de facilitador.

Apesar de muitos docentes já possuírem essa visão da necessidade de uma formação integral do educando, apenas uma pequena parcela percebe a importância das tecnologias a serem trabalhadas na escola para o exercício da cidadania. 

A alfabetização tecnológica do professor, como chama a autora, envolve – além da realidade em permanente mutação – as tecnologias em constante aperfeiçoamento e diversificação. Portanto, o professor – em sua formação continuada – deverá buscar sempre inovações na área tecnológica, conceitos, conteúdos, métodos e práticas pedagógicas para aquisição das competências imprescindíveis na transformação do dizer teórico em prática consciente e crítica, no sentido de contextualizar as informações a serem transmitidas com a realidade do alunado.

(MORAN, 1997) admite que as novas tecnologias oferecem inúmeras possibilidades de interação, de troca e de pesquisa. Porém defende a integração delas em um novo paradigma educacional, pois, se a instituição de ensino permanece autoritária e controladora, a simples presença das tecnologias não irá modificar o processo já instalado, ou então a escola está preparada e falta mão de obra especializada por parte dos professores que possam manusear as ferramentas juntamente com seus alunos."

Este artigo é bastante interessante, pois fala de inúmeros pontos que devem ser considerados para que o professor tenha uma formação continuada. Formação essa que auxiliária no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem e facilitará a utilização das tecnologias no ambiente escolar da maneira correta. Existem muitos artigos e monografias disponíveis que falam sobre essa temática.  



Assistam esses vídeos! São muito bons. :-)



Software Livre

O software livre será básico, fundamental, para que tenhamos liberdade e autonomia no mundo digital do século 21. É condição "sine qua non" de qualquer projeto verdadeiramente democrático de Inclusão Digital.

A adoção de softwares livres pelo governo amplia seu uso nas escolas públicas que detêm o controlo técnico da utilização dos computadores e podem afirmar, também neste aspecto, a sua autonomia.

A inclusão digital no Brasil está começando a ser vinculada ao uso de softwares livres e as escolas são os principais meios de acesso a essa tecnologia. Diante da ampliação dos projetos de inclusão por parte do governo vê-se, hoje, que o uso desses recursos tem sido ampliado e favorecido pelo seu baixo custo e facilidade de adaptação. A adoção generalizada de software livre implica diversas mudanças. Nas escolas, são os professores que detêm os lugares-chave e o seu desempenho de papeis de liderança é condição básica para o êxito do processo. 




O mundo é dos conectados

Nos dias atuais, é bem difícil você encontrar alguém que não esteja conectado. Com a facilidade da internet 3G, não há dificuldades para acessar e-mail, conectar-se no Facebook e postar no blog. Não precisa esperar chegar em casa e ligar o computador, basta utilizar o seu próprio celular. Afinal, é igualmente difícil encontrar alguém que ainda não tenha acesso aos smartphones. Uma pesquisa do Internet Data Center (IDC), instituto americano que coleta dados de tecnologia da informação, realizada durante os dias 23 e 24 de março, entrevistou cerca de 7 mil usuários de smartphones com idades entre 18 e 44 anos e concluiu que quatro em cada cinco pessoas revisam suas mensagens 15 minutos após acordar. De acordo com o estudo, cerca de 84% do tempo utilizando os aparelhos é para consultar e-mails, mensagens de texto e as redes sociais. Apenas 16% do uso é para conversas.

O instituto ainda concluiu que metade da população americana já faz uso do aparelho (cerca de 150 milhões de pessoas) e a expectativa é que esse número chegue a 181 milhões ainda em 2013 e ultrapasse os 220 milhões nos próximos quatro anos.

Os aplicativos disponibilizados nos smartphones permitem que todos estejam conectados o tempo inteiro. Podemos estar conectados com familiares, amigos, colegas de faculdade, do momento que a gente levanta da cama até a hora de dormir. A conectividade é a razão primordial para que as pessoas utilizem as tecnologias com esse frequência. As pessoas tem uma necessidade universal de estarem conectadas. O mundo precisa disso.

Vou listar alguns aplicativos que são bastante úteis para nos manter conectados com o trânsito, com os amigos, entre outras necessidades:

WHATSAPP


WAZE


SKYPE


VIBER


KEKANTO


GOOGLE DRIVE


GOOGLE MAPS


CITY GUIDES



KIK MESSENGER



O que não falta são bons aplicativos. :)

O professor do futuro

Olá, gente!

Não sei se vocês já notaram, mas falo muito sobre Nelson Pretto no meu blog. Hoje eu resolvi fazer um post em homenagem para esse professor que eu tanto admiro. Um homem cheio de conhecimentos interessantes que buscou caminhos diferentes para a educação há muito tempo atrás, e continua auxiliando na construção e renovação do conhecimento das práticas educacionais associadas à tecnologia. 
Quem conhece Nelson Pretto?

                                 

Nunca tive a oportunidade de vê-lo falar pessoalmente, mas creio que terei esse momento. Quem quiser conhecer um pouquinho do que ele defende, pode acessar seu blog que está nos meus favoritos. No youtube tem muitos vídeos fantásticos dele. Colocarei alguns aqui:









Se encantem com esse ser! =)

Criança, a Alma do Negócio

O documentário "CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO" é dirigido pela cineasta Estela Renner, e foi veiculado na TV Cultura, em 2009, sendo uma crítica à publicidade feita no Brasil direcionada ao publico infantil.

Por meio de depoimentos de pais e professores sobre as condutas e efeitos da influência da propaganda massiva dos produtos para o público infantil, o documentário enfatiza que o consumo e manipulação de condutas interferem diretamente na vida das crianças dentro do lar, na escola e na sociedade, com efeitos muito nocivos a fase de formação e desenvolvimento infantil, onde o ato de comprar define as vontades maiores das crianças que estão completamente envolvidas com as propagandas. Nas entrevistas, os pais se queixam de que as crianças estão sendo usadas como promotores de venda, que estão virando consumidores e deixando sua infância de lado. Afirmam que o tempo para sermos adultos é muito maior em relação à infância e requerem uma reflexão sobre quem é o maior interessado em uma infância encurtada.

Especialistas ligados à educação, psicologia e medicina, analisam as atitudes das crianças enquanto são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas, e justificam suas análises refletindo sobre a manipulação irresponsável e sem ética dos publicitários e donos das marcas e produtos. Os maiores prejuízos demonstrados pelos especialistas são, entre outros, a noção de pertencimento social ligada ao prazer de consumir criando uma geração marcada pela superficialidade, o aumento da competição entre as crianças, a frustração e conflito entre pais e filhos diante das possíveis adversidades encontradas diante dessa manipulação. 



Assistam! :-)

Impressos e Educação



Dando continuidade às apresentações e finalizando, o último grupo falou sobre Impressos e Educação. A apresentação também foi muito construtiva, geradora de debates interessantes. 

Os componentes falaram sobre a história dos impressos e seus desenvolvimentos na área da educação. Da mesma forma que fiz nas postagens anteriores, postarei algumas discussões que foram feitas nos fóruns do moodle. 

Serão os livros eletrônicos substitutos dos nossos impressos?

"Não acredito na possibilidade de uma substituição total. O cinema não substituiu o teatro, o telefone não substituiu o telegrama e assim outras invenções que sugiram. Para mim o que acontece é que um complementa o outro e de acordo com cada situação tanto o livro impresso como o eletrônico tem suas vantagens e desvantagens." Olívia

"Como relatei em meu blog, a interação com outros ambientes, como a utilização da Internet, do Rádio e da TV e das modalidades digitais, não exclui, nem mesmo desmotiva, o uso dos impressos, pois cada meio possibilita diferentes tipos de interatividade, produção de conhecimento e prazer. O ideal é tornar possível aos estudantes o acesso a esses diferentes meios, não apenas como expectadores, mas, principalmente, como agentes de produção." Daniela

Seria necessário incluir na formação docente uma espécie de metodologia para o uso do jornal em sala de aula?

"Acho muito pertinente sua pergunta Ivonete, e concordo com as múltiplas colaborações que o jornal nos propõe em sala de aula afirmadas por Vosgerau, e Pinheiro. 

Penso que seria interessante incluir uma matéria ao nosso currículo relacionado não somente aos jornais, mas aos diversos impressos, como por exemplo o cordel como foi citado por Denise. Essa matéria poderia contribuir muito para nossa atuação em sala de aula. Mas enquanto essa realidade não chega, devemos usar da nossa autonomia e desenvolver estudos sobre a temática." Lívia

Ao recomendar na educação de diversos níveis a leitura do material impresso,  que a linguagem visual tem a capacidade de causar impacto ao leitor, é preciso  apresentar características atrativas. Uma boa discussão. É possível tecer um novo olhar sobre o material didático impresso? Nosso olhar sobre esse recurso está marcado por antigas concepções? 

"Penso que a interação com outros ambientes, como a utilização da Internet, do Rádio e da TV e das modalidades digitais, não exclui, nem mesmo desmotiva, o uso dos impressos.Pois cada meio possibilita diferentes tipos de interatividade, produção de conhecimento e prazer. O ideal é tornar possível aos estudantes o acesso a esses diferentes meios, não apenas como expectadores, mas, principalmente, como agentes de produção, inclusive de mídia impressa." Daniela

Como vocês podem ver, as discussões são ótimas. Mais abaixo, colocarei algumas referências para aqueles que se interessarem em conhecem um pouco mais dos impressos: 



Alguns vídeos para auxiliar a compreensão do tema:



sexta-feira, 29 de março de 2013

Internet e Educação


A discussão deste tema também foi essencialmente importante. Afinal, a internet movimenta o mundo. Como a maioria das apresentações, o grupo começou falando do histórico da internet. Quando e como ela surgiu, quais foram suas interferências na vida social e, no desenrolar das discussões, as interferências desse uso nos processos educacionais. Entre outros temas, tivemos discussões acerca da utilização da internet como ferramenta, o internetês etc.

Adorei a apresentação, assim como as outras, foi bastante construtiva e pude conhecer um pouco da história da internet e suas revoluções mundo afora. 

Entre alguns temas discutidos nos fóruns do moodle e também na sala, postarei algumas colocações dos colegas e minhas:

Inclusão Digital dos Professores

 
P - "Qual a necessidade que os professores tem de se incluir digitalmente, para que a geração e propagação do conhecimento, entre professores e alunos, possam ocorrer da melhor maneira possível?" (Ricardo)

"A apropriação das tecnologias por parte dos professores seria benéfica em vários aspectos, alguns deles são: desmistificar o uso da própria tecnologia e, assim, romper com certos discursos ("vamos perder o controle sobre os alunos", "a internet atrapalha o desenvolvimento do estudo"), se aproximar da realidade de seus alunos, utilizar de forma mais profunda e problematizar algumas questões referentes à internet, etc. Assim, o processo de ensino-aprendizagem seria mais significativo." (Amanda)

Internetês

P - "Será que o uso do 'internetês' afeta diretamente em uma escrita incorreta em outros momentos, por seus usuários?" (Ricardo)

"Falar de variação é falar de polêmica. Aqui, ali, na sala de aula, na rua, em casa, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Rs 
Não tem jeito. Ainda assim, precisamos saber e entender que a língua portuguesa não é uma língua morta. Estará sempre aberta à modificações diversas, o tempo inteiro. Se a sociedade muda, as pessoas mudam, a língua não vai contrapor, né? O internetês, assim como outras variedades possíveis, sofre críticas de diversas partes. Mas, de fato, é um dos mais criticados, pois os professores e demais "entendedores", afirmam que há um temor acerca de uma possível deterioração da língua portuguesa, afetando sua estrutura considerada correta. É importantíssimo destacar que, na complexidade que admite uma língua, não existe o certo e o errado. Existe o que é cultuado, insistentemente utilizado e inculcado como unicamente correto. (Exemplo que devemos nos basear). O fato é que o tal erro mora aí. Marcos Bagno já dizia que a concepção de língua que vigora na nossa sociedade é que a nossa língua materna é estanque. Não é passível de modificações. Dessa forma, as pessoas desconsideram erroneamente o fenômeno da variação que é inerente a todas as línguas naturais. Sendo assim, quando se fala em variação, não se pode pensar no conservadorismo da gramática normativa e a sua longa tradição. Há uma relutância entre professores em aceitar a diversidade linguística presente no Português brasileiro. O internetês deve ser aceito como uma variedade da língua. (E ponto final). A língua não é e nunca será uma entidade marcada pela homogeneidade, mas pela variedade que nela existe. Língua e variação são indissociáveis. " Gabriela 

"Sabemos a tendência natural das línguas é o "enxugamento", tanto na forma escrita quanto na verbal, por exemplo, o "você" que utilizamos atualmente passou pela seguinte evolução linguística: vossa mercê > vossemecê > vosmecê > vancê > você, e ainda temos na língua falada a variação . Com isso, podemos observar que o uso da língua é dinâmica, pois está em constantes modificações, muitas e simultâneas. Nós falantes sabemos que as variações são utilizadas de acordo com o contexto. Assim, como o próprio nome diz, o "internetês" é uma linguagem escrita para uma comunicação de forma rápida e eficiente. Muitas variantes surgiram ao longo dos anos criadas pelos usuários de chats, mas apenas aquelas inteligíveis se mantiveram, como é o caso do "vc". Daniela 

Assistam ao vídeo disponibilizado pela turma durante a apresentação:


É isso! 

TV e Vídeo e Educação



Bom, seguindo a ordem de apresentação, o meu grupo falou sobre TV e Vídeo e Educação.

Não é querendo puxar a sardinha, mas nossa apresentação foi ótima! Houveram discussões bastante enriquecedores e os alunos não só assistiram, mas participaram, interagiram e trouxeram experiências para engrandecer as discussões. Inicialmente, falamos um pouco sobre a história do vídeo e o surgimento da TV. Vou falar um pouquinho desse histórico aqui.

De início, a televisão não começou com imagens eletrônicas, esta era parcialmente eletromecânica. Mais tarde, precisamente no ano de 1923, Vladimir Zworykin, conhece a possibilidade de captar e transmitir imagens eletrônicas que mais tarde se vieram a designar por televisão. 

Esta descoberta possibilitou a criação da televisão, que antes era definida como serviço público. Os Jogos Olímpicos de Berlim, no ano de 1936, foram os primeiros a ser transmitidos em televisão, embora com apenas 180 linhas de definição.

IMPORTANTE

- Televisão era vista como artigo de luxo.
- Experimentos realizados em 1926 na Inglaterra, Japão e nos EUA, em 1927, marcam o início das transmissões de imagens e sons.
- Década de 20 – a televisão possuía baixa resolução
- A década de 1930 serviu para a lapidação da televisão - Período da Segunda Guerra
- Década de 30 – predomínio do rádio
- Em 1950 – a criação da rede Tupi
- No ano de 1956, o país já possuía o expressivo número de 1,5 milhão de aparelhos. 
- A invenção do controle remoto no início dos anos 50 impulsionou a compra de televisores.

O VÍDEO NA ESCOLA

O vídeo detém a possibilidade de auxiliar um bom professor, estimular e atrair os alunos e deve modificar a relação pedagógica, não sendo utilizado apenas como material de apoio, mas como possibilidade de ensinar e aprender.

Além de tudo, a utilização dos vídeos aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, desenvolvendo novas questões no processo educacional.

LINGUAGEM

- O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos.
- O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). 
- Nos atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. 
- As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. 

OS USOS INADEQUADOS

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. 

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. 
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINO

Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

Vídeo como PRODUÇÃO

- Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.

- Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentanto uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.

- Vídeo como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los.

Vídeo como AVALIAÇÃO

Dos alunos, do professor, do processo.

Vídeo ESPELHO

Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas. O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vocês podem encontrar essas propostas e muito mais nesse link

Assistam ao vídeo: 




Façam suas reflexões! =)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Rádio e Educação




Oi, gente, tudo bem com vocês?

No dia 19/03 (terça passada), durante a aula de Educação e Tecnologias Contemporâneas, tive a oportunidade de assistir a apresentação de um grupo que teve como tema da apresentação exatamente o meu título. A apresentação foi maravilhosa e extremamente enriquecedora. As meninas trouxeram informações que eu desconhecia. Foi ótimo! A discussão foi enorme, ficamos praticamente a aula inteira debatendo os temas discutidos.

Em resumo, posso dizer que fizemos discussões que se embasaram no percurso histórico do rádio e as diversidades da utilização deste meio no ambiente de ensino. Vou colocar algumas falas das componentes do grupo sobre algumas temáticas que foram discutidas tanto nos fóruns do moodle (aquele ambiente virtual que eu falei há umas duas postagens anteriores), como na própria discussão em sala de aula.

"Acredito que o rádio é uma dos dos meios de comunicação que mais se pode ampliar a oralidade, porque tem como característica direta a comunicação oral e tem uma semelhança direta com a linguagem cotidiana. O trabalho com rádio nas escolas possibilita de maneira direta o trabalha da oralidade, pois a língua é essencial para a participação social ativa, pois é por meio dela também que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, divide ou constrói conhecimento e visões de mundo.
Esse link é um artigo muito legal sobre a utilização do rádio nas escolas."

"Esse assunto de rádio na escola é bem interessante, por curiosidade fui buscar de como era possível implementar um projeto de rádio na escola encontrei algumas coisa. Na revista GESTÃO ESCOLA, achei essa matéria: Projeto Institucional: Radio na escola, trás um planejamento muito interessante de como criar um canal de comunicação e percebi o quento é importante a participação de toda comunidade, gestores, professores, alunos para que realmente seja eficaz essa implementação. Confiram o link."

"Vídeo que explica como a rádio na escola pode ter resultados positivos."




Foi muito boa a apresentação foi muito enriquecedora!


Vou disponibilizar algumas referências na Web:


  • História do Rádio em partes.
  • História do Rádio http://www.labrepiaui.com.br/index.php/component/content/article/1-latest-news/386-resumo-sobre-a-historia-do-radio.htm
  • RÁDIO DOSVOX : um lugar na Internet onde uma programação em áudio, usando o estilo de rádio, e sempre com um toque dinâmico e experimental e visando o interesse do público deficiente visual, é armazenada ou referenciada.

Visitem os blogs que estão do lado direito da página! Conheçam muito mais sobre o mundo da tecnologia! :-)

Inclusão digital. Será mesmo?

Sabe-se que o termo inclusão tem sido amplamente utilizado atualmente. Quando se pensa na educação, é preciso lidar com a diversidade. Apesar desta necessidade evidente, muitos têm dificuldade de encarar este contexto social diversificado e acabam transformando a prática docente em um cenário homogêneo, cultuando as velhas e conhecidas práticas engessadas. Segundo as pesquisas, na prática, os professores tendem a reforçar o discurso homogêneo. Um excelente exemplo para essas práticas repetitivas está na  maneira de avaliar os alunos. É prova, é trabalho e nas mãos. Nada de enviar pelo e-mail, pois, segundo alguns professores, ter o trabalho em mãos é mais válido. (Só não sei onde se baseia essa validade).


Ultimamente, tenho aprendido bastante sobre a verdade que existe no termo inclusão. Muitos a utilizam sem considerar o significado ideal, apenas como um "apaliativo". E esses usos indevidos, por muitas vezes nos confundem, pois, por não termos tanto conhecimento acerca da verdade que deve existir nos usos das tecnologias, ficamos extasiados diante de tantos aparatos tecnológicos e pensamos que só isso é o suficiente. Há umas semanas atrás, vi uma resportagem no Fantástico e fiquei completamente encantada diante do envolvimento das tecnologias com a escola. No momento, pensei até em usar isso como exemplo dali em diante, mas, após me permitir um maior entendimento, noto que aquela reportagem não chegou nem pertodo "melhor uso" das tecnologias no ambiente de ensino/aprendizado. Quem não viu, pode ver o vídeo da reportagem aqui


No grupo do Facebook da disciplina de Educação e Tecnologias Contemporâneas (frequento essa disciplina na universidade), desenvolveu-se uma discussão interessante sobre a apropriação de alguns usos nessa reportagem. Em uma das minhas falas, evidenciei a realidade maquiada que existe por trás da fala de cada professor.

"Perceba que essa escola parece ter um padrão diferenciado das demais. Note também que ela "parece" ter professores que acham que possuem o conhecimento completo de inclusão digital e, além de acharem, utilizam o conceito de maneira errônea, atribuindo-lhe um significado que não representa a vastidão do que realmente é a inclusão digital. Em que momento você percebe que há inclusão nesse vídeo? Não acredito que se trate de uma realidade que vai mudando aos poucos, mas de um conceito que parece estar engessado nas instituições que por aí estão espalhadas. É óbvio que se trata de uma maquiagem. Os educadores sentem que estão fazendo a parte deles quando dizem que as crianças podem "brincar de tablet" na hora do recreio. Essa é a situação que não pode esperar para ser mudada aos poucos, mas logo. Incluindo o fato de que os próprios educadores precisam se aprofundar na realidade dos fatos, compreendendo que distribuir tablets não significa uma grande mudança, pois isso não modifica a realidade da escola e do processo de ensino/aprendizagem dessas crianças. Observe que TUDO que é conservador permanece igual. O que se diferencia? O tablet."


Após visualizarem essa reportagem, o que vocês pensam? O que vocês acham desse uso das tecnologias? Será que destacar o fato de que os alunos podem tirar foto do quadro promove uma modificação na estrutura do ensino? Será que esse uso ultrapassou os muros da escola, como salientou o professor Nelson Pretto? 



Fica a reflexão! 




sexta-feira, 8 de março de 2013

O chat



Oi, gente! 

Hoje eu resolvi falar sobre algo que todo mundo já está mais do que familiarizado: o chat. Quem, afinal, não o conhece? Quem nunca utilizou? Difícil. Vou começar falando de algumas situações que ocorriam no passado e se modificaram bastante. 

Quem lembra da necessidade de fazer reuniões para que um trabalho desse certo? Se o trabalho possuía muitas etapas, eram muitas reuniões e ninguém reclamava muito, não tinha outras opções. Com o desenvolvimento das tecnologias, as pessoas começaram a utilizar os e-mails com maior frequência. Me recordo bem que quando comecei a usar o e-mail, pelos meados do ano 2000, a única função que atribuía a esse uso era o envio de mensagens fofinhas, com sons ou aqueles slides sobre algum assunto legal e, como não fazia nada muito diferente, cada e-mail era uma surpresa enorme. Passava horas me dedicando àquelas leituras, respondia com tanta tranquilidade... Lembrando que, nessa época, ainda nem usava o messenger. Apenas acessava o bate-papo de outros sites. 

Fui crescendo e a internet ficou cada vez mais acessível. Sendo assim, foram surgindo novas possibilidades para estabelecer contato com amigos do próprio círculo de amizade. Tudo isso facilitou bastante, pois, pensando na produção de trabalhos, tínhamos a opção de "nos encontrar" na internet para acertar os últimos detalhes. Ainda assim, não confiávamos tanto que ia dar certo e dávamos preferência aos encontros pessoalmente. Hoje em dia, são tantas possibilidades, tantas, que reunião pessoalmente tornou-se opção praticamente nula. Temos tantas atribulações diárias que marcar um encontro em algum lugar para fazer um trabalho, carregar livros e apostilas, não é mais prático. A praticidade está em tudo o que os chats podem nos oferecer. Não me recordo do dia em que eu fiz um trabalho sem ser pela internet. Dividimos as buscas, separamos materiais, enviamos fotos em tempo real, reenviamos, editamos, tudo pela internet mesmo. Nada de "vamos acertar apenas os últimos detalhes". Nada disso, gente! Atualmente, faço inúmeros trabalhos pela internet, tudo é decidido através do chat. E não há nada de diferente, pelo contrário, há uma melhora na qualidade da produção dos trabalhos, pois temos tudo em apenas um clique. Na faculdade, conheci o moodle, um ambiente virtual de aprendizagem maravilhoso. Fiz algumas disciplinas e a orientação para a utilização vem dos próprios professores. Nós podemos interagir através dos tópicos, publicar algo, discutir em fóruns e a praticidade dos materiais disponíveis o tempo inteiro. Até nos próprios celulares, existem aplicativos que possibilitam criação de grupos objetivando a interação. Ou seja, hoje em dia você pode dar continuidade ao seu trabalho pelo próprio celular. Apesar dessas transformações terem uma característica positiva, em muitas instituições, o "novo" provoca insegurança e “antipatia” entre os educadores. Há certa resistência em aplicar propostas educativas que tenham como referência a utilização das tecnologias. Aquela velha história da resistência que, infelizmente, ainda existe. A interação existente nos chats possíbilita que tanto aluno como professor troquem experiências, conheçam novas metodologias, tudo sem nenhum problema. Penso que cada prática tem o seu valor e, como foi dito no post anterior, a educação precisa estar aberta. O tempo inteiro.