sábado, 30 de março de 2013

A Formação dos Professores e as Novas Tecnologias



"Dominando as linguagens utilizadas pelas tecnologias que estão à sua volta e buscando constantemente  um maior número de informações e conhecimentos através da formação continuada, podendo – em conjunto com seus alunos – descobrir,compreender, interagir e contribuir para modificar o mundo que os cerca. Alguns pesquisadores têm demonstrado que a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação como ferramenta, traz uma enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo a concepção de educação que perpassa qualquer atividade escolar. 

Para Moran (1997), os Meios de Comunicação desempenham importante papel educativo, transformando-se, na prática, numa segunda escola, paralela à convencional. Neste caso, os Meios são processos eficientes de educação informação, porque ensinam de forma atraente e voluntária. 

Hoje a sociedade vive uma situação nova, a revolução tecnológica sobre a produção e socialização do conhecimento e formação de profissionais. Conforme Masetto (2003, p. 13), “o desenvolvimento tecnológico afeta dois aspectos que são o coração da própria universidade: a produção e divulgação do conhecimento e a revisão das carreiras profissionais”. 

Outra grande preocupação da universidade é a formação de professores para melhorar a qualidade do ensino, tanto superior, como Fundamental e Médio. Para isso, é necessária uma formação continuada para atualizar esses profissionais da educação. Hoje a escola necessita de profissionais intercambiáveis que combinem imaginação e ação; que estejam aptos para buscar novas informações, saber trabalhar com os novos recursos e interpretar todas as informações jogadas através das mídias, enquanto isso o professor deve trabalhar em sala de aula junto com os alunos a interpretar dados, relacioná-los e contextualizá-los, assumindo assim o papel de facilitador.

Apesar de muitos docentes já possuírem essa visão da necessidade de uma formação integral do educando, apenas uma pequena parcela percebe a importância das tecnologias a serem trabalhadas na escola para o exercício da cidadania. 

A alfabetização tecnológica do professor, como chama a autora, envolve – além da realidade em permanente mutação – as tecnologias em constante aperfeiçoamento e diversificação. Portanto, o professor – em sua formação continuada – deverá buscar sempre inovações na área tecnológica, conceitos, conteúdos, métodos e práticas pedagógicas para aquisição das competências imprescindíveis na transformação do dizer teórico em prática consciente e crítica, no sentido de contextualizar as informações a serem transmitidas com a realidade do alunado.

(MORAN, 1997) admite que as novas tecnologias oferecem inúmeras possibilidades de interação, de troca e de pesquisa. Porém defende a integração delas em um novo paradigma educacional, pois, se a instituição de ensino permanece autoritária e controladora, a simples presença das tecnologias não irá modificar o processo já instalado, ou então a escola está preparada e falta mão de obra especializada por parte dos professores que possam manusear as ferramentas juntamente com seus alunos."

Este artigo é bastante interessante, pois fala de inúmeros pontos que devem ser considerados para que o professor tenha uma formação continuada. Formação essa que auxiliária no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem e facilitará a utilização das tecnologias no ambiente escolar da maneira correta. Existem muitos artigos e monografias disponíveis que falam sobre essa temática.  



Assistam esses vídeos! São muito bons. :-)



Software Livre

O software livre será básico, fundamental, para que tenhamos liberdade e autonomia no mundo digital do século 21. É condição "sine qua non" de qualquer projeto verdadeiramente democrático de Inclusão Digital.

A adoção de softwares livres pelo governo amplia seu uso nas escolas públicas que detêm o controlo técnico da utilização dos computadores e podem afirmar, também neste aspecto, a sua autonomia.

A inclusão digital no Brasil está começando a ser vinculada ao uso de softwares livres e as escolas são os principais meios de acesso a essa tecnologia. Diante da ampliação dos projetos de inclusão por parte do governo vê-se, hoje, que o uso desses recursos tem sido ampliado e favorecido pelo seu baixo custo e facilidade de adaptação. A adoção generalizada de software livre implica diversas mudanças. Nas escolas, são os professores que detêm os lugares-chave e o seu desempenho de papeis de liderança é condição básica para o êxito do processo. 




O mundo é dos conectados

Nos dias atuais, é bem difícil você encontrar alguém que não esteja conectado. Com a facilidade da internet 3G, não há dificuldades para acessar e-mail, conectar-se no Facebook e postar no blog. Não precisa esperar chegar em casa e ligar o computador, basta utilizar o seu próprio celular. Afinal, é igualmente difícil encontrar alguém que ainda não tenha acesso aos smartphones. Uma pesquisa do Internet Data Center (IDC), instituto americano que coleta dados de tecnologia da informação, realizada durante os dias 23 e 24 de março, entrevistou cerca de 7 mil usuários de smartphones com idades entre 18 e 44 anos e concluiu que quatro em cada cinco pessoas revisam suas mensagens 15 minutos após acordar. De acordo com o estudo, cerca de 84% do tempo utilizando os aparelhos é para consultar e-mails, mensagens de texto e as redes sociais. Apenas 16% do uso é para conversas.

O instituto ainda concluiu que metade da população americana já faz uso do aparelho (cerca de 150 milhões de pessoas) e a expectativa é que esse número chegue a 181 milhões ainda em 2013 e ultrapasse os 220 milhões nos próximos quatro anos.

Os aplicativos disponibilizados nos smartphones permitem que todos estejam conectados o tempo inteiro. Podemos estar conectados com familiares, amigos, colegas de faculdade, do momento que a gente levanta da cama até a hora de dormir. A conectividade é a razão primordial para que as pessoas utilizem as tecnologias com esse frequência. As pessoas tem uma necessidade universal de estarem conectadas. O mundo precisa disso.

Vou listar alguns aplicativos que são bastante úteis para nos manter conectados com o trânsito, com os amigos, entre outras necessidades:

WHATSAPP


WAZE


SKYPE


VIBER


KEKANTO


GOOGLE DRIVE


GOOGLE MAPS


CITY GUIDES



KIK MESSENGER



O que não falta são bons aplicativos. :)

O professor do futuro

Olá, gente!

Não sei se vocês já notaram, mas falo muito sobre Nelson Pretto no meu blog. Hoje eu resolvi fazer um post em homenagem para esse professor que eu tanto admiro. Um homem cheio de conhecimentos interessantes que buscou caminhos diferentes para a educação há muito tempo atrás, e continua auxiliando na construção e renovação do conhecimento das práticas educacionais associadas à tecnologia. 
Quem conhece Nelson Pretto?

                                 

Nunca tive a oportunidade de vê-lo falar pessoalmente, mas creio que terei esse momento. Quem quiser conhecer um pouquinho do que ele defende, pode acessar seu blog que está nos meus favoritos. No youtube tem muitos vídeos fantásticos dele. Colocarei alguns aqui:









Se encantem com esse ser! =)

Criança, a Alma do Negócio

O documentário "CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO" é dirigido pela cineasta Estela Renner, e foi veiculado na TV Cultura, em 2009, sendo uma crítica à publicidade feita no Brasil direcionada ao publico infantil.

Por meio de depoimentos de pais e professores sobre as condutas e efeitos da influência da propaganda massiva dos produtos para o público infantil, o documentário enfatiza que o consumo e manipulação de condutas interferem diretamente na vida das crianças dentro do lar, na escola e na sociedade, com efeitos muito nocivos a fase de formação e desenvolvimento infantil, onde o ato de comprar define as vontades maiores das crianças que estão completamente envolvidas com as propagandas. Nas entrevistas, os pais se queixam de que as crianças estão sendo usadas como promotores de venda, que estão virando consumidores e deixando sua infância de lado. Afirmam que o tempo para sermos adultos é muito maior em relação à infância e requerem uma reflexão sobre quem é o maior interessado em uma infância encurtada.

Especialistas ligados à educação, psicologia e medicina, analisam as atitudes das crianças enquanto são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas, e justificam suas análises refletindo sobre a manipulação irresponsável e sem ética dos publicitários e donos das marcas e produtos. Os maiores prejuízos demonstrados pelos especialistas são, entre outros, a noção de pertencimento social ligada ao prazer de consumir criando uma geração marcada pela superficialidade, o aumento da competição entre as crianças, a frustração e conflito entre pais e filhos diante das possíveis adversidades encontradas diante dessa manipulação. 



Assistam! :-)

Impressos e Educação



Dando continuidade às apresentações e finalizando, o último grupo falou sobre Impressos e Educação. A apresentação também foi muito construtiva, geradora de debates interessantes. 

Os componentes falaram sobre a história dos impressos e seus desenvolvimentos na área da educação. Da mesma forma que fiz nas postagens anteriores, postarei algumas discussões que foram feitas nos fóruns do moodle. 

Serão os livros eletrônicos substitutos dos nossos impressos?

"Não acredito na possibilidade de uma substituição total. O cinema não substituiu o teatro, o telefone não substituiu o telegrama e assim outras invenções que sugiram. Para mim o que acontece é que um complementa o outro e de acordo com cada situação tanto o livro impresso como o eletrônico tem suas vantagens e desvantagens." Olívia

"Como relatei em meu blog, a interação com outros ambientes, como a utilização da Internet, do Rádio e da TV e das modalidades digitais, não exclui, nem mesmo desmotiva, o uso dos impressos, pois cada meio possibilita diferentes tipos de interatividade, produção de conhecimento e prazer. O ideal é tornar possível aos estudantes o acesso a esses diferentes meios, não apenas como expectadores, mas, principalmente, como agentes de produção." Daniela

Seria necessário incluir na formação docente uma espécie de metodologia para o uso do jornal em sala de aula?

"Acho muito pertinente sua pergunta Ivonete, e concordo com as múltiplas colaborações que o jornal nos propõe em sala de aula afirmadas por Vosgerau, e Pinheiro. 

Penso que seria interessante incluir uma matéria ao nosso currículo relacionado não somente aos jornais, mas aos diversos impressos, como por exemplo o cordel como foi citado por Denise. Essa matéria poderia contribuir muito para nossa atuação em sala de aula. Mas enquanto essa realidade não chega, devemos usar da nossa autonomia e desenvolver estudos sobre a temática." Lívia

Ao recomendar na educação de diversos níveis a leitura do material impresso,  que a linguagem visual tem a capacidade de causar impacto ao leitor, é preciso  apresentar características atrativas. Uma boa discussão. É possível tecer um novo olhar sobre o material didático impresso? Nosso olhar sobre esse recurso está marcado por antigas concepções? 

"Penso que a interação com outros ambientes, como a utilização da Internet, do Rádio e da TV e das modalidades digitais, não exclui, nem mesmo desmotiva, o uso dos impressos.Pois cada meio possibilita diferentes tipos de interatividade, produção de conhecimento e prazer. O ideal é tornar possível aos estudantes o acesso a esses diferentes meios, não apenas como expectadores, mas, principalmente, como agentes de produção, inclusive de mídia impressa." Daniela

Como vocês podem ver, as discussões são ótimas. Mais abaixo, colocarei algumas referências para aqueles que se interessarem em conhecem um pouco mais dos impressos: 



Alguns vídeos para auxiliar a compreensão do tema:



sexta-feira, 29 de março de 2013

Internet e Educação


A discussão deste tema também foi essencialmente importante. Afinal, a internet movimenta o mundo. Como a maioria das apresentações, o grupo começou falando do histórico da internet. Quando e como ela surgiu, quais foram suas interferências na vida social e, no desenrolar das discussões, as interferências desse uso nos processos educacionais. Entre outros temas, tivemos discussões acerca da utilização da internet como ferramenta, o internetês etc.

Adorei a apresentação, assim como as outras, foi bastante construtiva e pude conhecer um pouco da história da internet e suas revoluções mundo afora. 

Entre alguns temas discutidos nos fóruns do moodle e também na sala, postarei algumas colocações dos colegas e minhas:

Inclusão Digital dos Professores

 
P - "Qual a necessidade que os professores tem de se incluir digitalmente, para que a geração e propagação do conhecimento, entre professores e alunos, possam ocorrer da melhor maneira possível?" (Ricardo)

"A apropriação das tecnologias por parte dos professores seria benéfica em vários aspectos, alguns deles são: desmistificar o uso da própria tecnologia e, assim, romper com certos discursos ("vamos perder o controle sobre os alunos", "a internet atrapalha o desenvolvimento do estudo"), se aproximar da realidade de seus alunos, utilizar de forma mais profunda e problematizar algumas questões referentes à internet, etc. Assim, o processo de ensino-aprendizagem seria mais significativo." (Amanda)

Internetês

P - "Será que o uso do 'internetês' afeta diretamente em uma escrita incorreta em outros momentos, por seus usuários?" (Ricardo)

"Falar de variação é falar de polêmica. Aqui, ali, na sala de aula, na rua, em casa, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Rs 
Não tem jeito. Ainda assim, precisamos saber e entender que a língua portuguesa não é uma língua morta. Estará sempre aberta à modificações diversas, o tempo inteiro. Se a sociedade muda, as pessoas mudam, a língua não vai contrapor, né? O internetês, assim como outras variedades possíveis, sofre críticas de diversas partes. Mas, de fato, é um dos mais criticados, pois os professores e demais "entendedores", afirmam que há um temor acerca de uma possível deterioração da língua portuguesa, afetando sua estrutura considerada correta. É importantíssimo destacar que, na complexidade que admite uma língua, não existe o certo e o errado. Existe o que é cultuado, insistentemente utilizado e inculcado como unicamente correto. (Exemplo que devemos nos basear). O fato é que o tal erro mora aí. Marcos Bagno já dizia que a concepção de língua que vigora na nossa sociedade é que a nossa língua materna é estanque. Não é passível de modificações. Dessa forma, as pessoas desconsideram erroneamente o fenômeno da variação que é inerente a todas as línguas naturais. Sendo assim, quando se fala em variação, não se pode pensar no conservadorismo da gramática normativa e a sua longa tradição. Há uma relutância entre professores em aceitar a diversidade linguística presente no Português brasileiro. O internetês deve ser aceito como uma variedade da língua. (E ponto final). A língua não é e nunca será uma entidade marcada pela homogeneidade, mas pela variedade que nela existe. Língua e variação são indissociáveis. " Gabriela 

"Sabemos a tendência natural das línguas é o "enxugamento", tanto na forma escrita quanto na verbal, por exemplo, o "você" que utilizamos atualmente passou pela seguinte evolução linguística: vossa mercê > vossemecê > vosmecê > vancê > você, e ainda temos na língua falada a variação . Com isso, podemos observar que o uso da língua é dinâmica, pois está em constantes modificações, muitas e simultâneas. Nós falantes sabemos que as variações são utilizadas de acordo com o contexto. Assim, como o próprio nome diz, o "internetês" é uma linguagem escrita para uma comunicação de forma rápida e eficiente. Muitas variantes surgiram ao longo dos anos criadas pelos usuários de chats, mas apenas aquelas inteligíveis se mantiveram, como é o caso do "vc". Daniela 

Assistam ao vídeo disponibilizado pela turma durante a apresentação:


É isso!