sexta-feira, 29 de março de 2013

Internet e Educação


A discussão deste tema também foi essencialmente importante. Afinal, a internet movimenta o mundo. Como a maioria das apresentações, o grupo começou falando do histórico da internet. Quando e como ela surgiu, quais foram suas interferências na vida social e, no desenrolar das discussões, as interferências desse uso nos processos educacionais. Entre outros temas, tivemos discussões acerca da utilização da internet como ferramenta, o internetês etc.

Adorei a apresentação, assim como as outras, foi bastante construtiva e pude conhecer um pouco da história da internet e suas revoluções mundo afora. 

Entre alguns temas discutidos nos fóruns do moodle e também na sala, postarei algumas colocações dos colegas e minhas:

Inclusão Digital dos Professores

 
P - "Qual a necessidade que os professores tem de se incluir digitalmente, para que a geração e propagação do conhecimento, entre professores e alunos, possam ocorrer da melhor maneira possível?" (Ricardo)

"A apropriação das tecnologias por parte dos professores seria benéfica em vários aspectos, alguns deles são: desmistificar o uso da própria tecnologia e, assim, romper com certos discursos ("vamos perder o controle sobre os alunos", "a internet atrapalha o desenvolvimento do estudo"), se aproximar da realidade de seus alunos, utilizar de forma mais profunda e problematizar algumas questões referentes à internet, etc. Assim, o processo de ensino-aprendizagem seria mais significativo." (Amanda)

Internetês

P - "Será que o uso do 'internetês' afeta diretamente em uma escrita incorreta em outros momentos, por seus usuários?" (Ricardo)

"Falar de variação é falar de polêmica. Aqui, ali, na sala de aula, na rua, em casa, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Rs 
Não tem jeito. Ainda assim, precisamos saber e entender que a língua portuguesa não é uma língua morta. Estará sempre aberta à modificações diversas, o tempo inteiro. Se a sociedade muda, as pessoas mudam, a língua não vai contrapor, né? O internetês, assim como outras variedades possíveis, sofre críticas de diversas partes. Mas, de fato, é um dos mais criticados, pois os professores e demais "entendedores", afirmam que há um temor acerca de uma possível deterioração da língua portuguesa, afetando sua estrutura considerada correta. É importantíssimo destacar que, na complexidade que admite uma língua, não existe o certo e o errado. Existe o que é cultuado, insistentemente utilizado e inculcado como unicamente correto. (Exemplo que devemos nos basear). O fato é que o tal erro mora aí. Marcos Bagno já dizia que a concepção de língua que vigora na nossa sociedade é que a nossa língua materna é estanque. Não é passível de modificações. Dessa forma, as pessoas desconsideram erroneamente o fenômeno da variação que é inerente a todas as línguas naturais. Sendo assim, quando se fala em variação, não se pode pensar no conservadorismo da gramática normativa e a sua longa tradição. Há uma relutância entre professores em aceitar a diversidade linguística presente no Português brasileiro. O internetês deve ser aceito como uma variedade da língua. (E ponto final). A língua não é e nunca será uma entidade marcada pela homogeneidade, mas pela variedade que nela existe. Língua e variação são indissociáveis. " Gabriela 

"Sabemos a tendência natural das línguas é o "enxugamento", tanto na forma escrita quanto na verbal, por exemplo, o "você" que utilizamos atualmente passou pela seguinte evolução linguística: vossa mercê > vossemecê > vosmecê > vancê > você, e ainda temos na língua falada a variação . Com isso, podemos observar que o uso da língua é dinâmica, pois está em constantes modificações, muitas e simultâneas. Nós falantes sabemos que as variações são utilizadas de acordo com o contexto. Assim, como o próprio nome diz, o "internetês" é uma linguagem escrita para uma comunicação de forma rápida e eficiente. Muitas variantes surgiram ao longo dos anos criadas pelos usuários de chats, mas apenas aquelas inteligíveis se mantiveram, como é o caso do "vc". Daniela 

Assistam ao vídeo disponibilizado pela turma durante a apresentação:


É isso! 

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